Postagens

Resenha: A Ratoeira e Testemunha da Acusação, de Agatha Christie

Imagem
A Dama do Crime no papel de dramaturga Estava eu na adolescência quando travei contato inicial com a Rainha do Crime, Agatha Christie, ainda que, até algumas semanas atrás, só conhecesse seus romances, como os excelentes Assassinato no Expresso do Oriente , A Morte no Nilo e O Assassinato de Roger Ackroyd , de maneira que, ao optar por desbravar A Ratoeira , debrucei-me, pela primeira vez, sobre uma peça teatral de sua autoria. Deparei-me de imediato com uma ação ágil e instigante, tal qual a da maioria de seus romances, algo que me compeliu a dar rápido prosseguimento à leitura da trama, ambientada num único cenário, o do salão da Pensão Monkswell Manor, que fiz questão de reproduzir no papel a fim de melhor me orientar. Para meu espanto, consegui adivinhar, antes de essas informações virem à tona, quem eram as duas pessoas que estavam na mira do assassino do caso criminal que introduzira o enredo, se bem que, é claro, não tenha sido capaz de atinar para a identidade do criminoso. U...

Bonecas bebês da infância

Imagem
Este post é dedicado às bonecas bebês de minha infância, que sempre preferi às bonecas Barbie. Sim, eu era quase uma ET entre as meninas, mas o fato é que achava mais divertido segurar, abraçar e beijar as nenéns, lhes dar banhos numa banheira com esponjinhas, shampoo e condicionador, vesti-las de acordo com seus aniversários, com o Natal ou com as estações do ano, fazer festinhas para celebrar os aninhos de vida de cada qual e lhes ministrar aulas, entre outras brincadeiras, do que manusear Barbies e me ocupar com o universo dessas moças – não se enganem, porém, pois também brinquei muito com as garotas da Mattel e com seus "bens", como banheiras, piscinas e jipes, ainda que esses brinquedos não fossem meus favoritos.  Vamos às bebês! Bilu, da Estrela A primeira contemplada é um exemplar da Bilu, da Estrela, que, de acordo com minha mãe, ganhei em 1991, quando eu era um bebê de um ano e meses de idade. Já não a tenho, mas guardei como recordação uma foto da neném, muito boni...

Um tributo a Rita Lee

Imagem
Desde criança, admiro certas personalidades famosas, se bem que deva admitir que a cantora, compositora e escritora brasileira Rita Lee, cujo aniversário seria hoje, dia 31 de dezembro, não se encontrava, quando eu era pequena, entre tais celebridades. Na verdade, a artista em pauta,  a quem dedico esta postagem, na qual conto minha história com ela e resenho suas duas autobiografias, em especial a primeira,  apesar de haver falecido há somente pouco mais de um ano e meio, não chamava minha atenção na época em que estava na ativa, coisa que hoje lamento, mesmo que saiba que não tive, com efeito, "culpa no cartório" com respeito a isso. Nasci em novembro de 1989, quando Rita Lee ainda era muito popular entre indivíduos das mais diversas faixas etárias,  embora o auge de sua carreira tivesse passado havia alguns anos.  Curiosamente, quando, entre 1990 e 1991, a Globo exibiu a novela Lua Cheia de Amor , cujo tema de abertura era "La Miranda", de Rita Lee e Roberto de C...

Julgue o livro pela capa!

Imagem
A fim de celebrar a obra e o legado de Jane Austen, que hoje faria aniversário, produzo este pequeno tributo. As bonecas de porcelana Elinor Dashwood e Elizabeth Bennet, da Coleção Damas de Época, da Planeta DeAgostini, representam, de maneira respectiva, as heroínas dos romances Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito Todo leitor que se preze guarda, em sua biblioteca, ao menos alguns títulos cujas capas se sobressaem por apresentarem projetos gráficos particularmente belos e requintados. Em certos casos, as edições mais magníficas de sua coleção são justo as que contemplam a obra de seu escritor predileto. Em tais circunstâncias, de fato, eu me encontro, pois, além de Jane Austen ser minha autora favorita, o volume cor-de-rosa contendo os romances   Razão e Sensibilidade ,  Orgulho e Preconceito  e  Persuasão , publicado pela editora   Martin Claret  destaca-se como o livro dotado do trabalho estético mais bonito entre aqueles que possuo. Assim, eu...

Desafio da escolha única

Imagem
Embora, em alguns casos, possa ser quase impossível aderir a uma preferência para isto ou aquilo, o desafio vale a pena. A seguir estão minhas respostas. INFÂNCIA 𝗨 𝗺 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗾𝘂𝗲𝗱𝗼: a boneca Bebezinho, da coleção Bebezinhos, da Estrela 𝗨 𝗺𝗮 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗰𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗮: brincar de boneca 𝗨𝗺𝗮 𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲𝘀𝘀𝘂𝗿𝗮: me enfiar com amiguinhas por todos os cantos que eram alvo de maior ou menor restrição no Colégio Curitibano Adventista - Bom Retiro, onde estudei 𝗨𝗺 𝗺𝗲𝗱𝗼: de palhaço (só durou até meus cinco anos de idade, mas foi suficiente para me fazer vomitar em mim mesma na escola, por causa da ansiedade que sentia num dia em que apareceria por lá um palhaço 😂) 𝗨𝗺𝗮 𝗱𝗶𝘀𝗰𝗶𝗽𝗹𝗶𝗻𝗮 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝗿 𝗮𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝗮𝗱𝗮: Português 𝗨𝗺𝗮 𝗱𝗶𝘀𝗰𝗶𝗽𝗹𝗶𝗻𝗮 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝗿 𝗱𝗲𝘁𝗲𝘀𝘁𝗮𝗱𝗮: Matemática SENTIDOS 𝗨𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗿: rosa claro 𝗨𝗺 𝘀𝗮𝗯𝗼𝗿: o de chocolate 𝗨𝗺 𝗽𝗲𝗿𝗳𝘂𝗺𝗲: o de terra molhada 𝗨𝗺 𝘀𝗼𝗺: o do canto dos pássaros durante o pôr do sol 𝗨𝗺𝗮...

Um ano sem Rita

Imagem
Hoje se completa um ano desde que partiu Rita Lee, artista que admiro muitíssimo não só como profissional, mas também como pessoa (o que, portanto, faz com que me irrite o fato de ela ter sido tão autodepreciativa no decorrer de sua vida). Uma vez que para mim é muito difícil produzir uma seleção enxuta de seus melhores trabalhos, compilo abaixo, com o intuito de homenageá-la, não menos do que quarenta de suas músicas que mais curto, mais ou menos de acordo com uma ordem de preferência. Viva Rita! 1- "Bwana" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho para o disco Flerte fatal , de 1987) 2- "Vítima" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho para o álbum  Rita e Roberto , de 1985) 3- "Pega rapaz" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho para o disco Flerte fatal ) 4-  "Lança perfume" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho para o álbum  Rita Lee , também conhecido como Lança perfume , de 1980) 5- "Saúde" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho para o disco homônimo...