Os livros mais memoráveis que já li

Alguns nichos de minha estante de livros

Múltiplos e heterogêneos manifestam-se os conteúdos das obras literárias com as quais todo leitor depara-se ao longo da vida, de maneira que, ainda que se evidencie um tanto árdua a tarefa de delimitar, em meio à gama de títulos conhecidos, aqueles que maior preponderância evidenciaram na vivência de sentimentos rotineiros e na concepção de ideais práticos, pode-se atinar, sem excessiva demora, para a relevância de específicos enredos, de inesquecíveis personagens e de indeléveis mensagens inerentes a determinados livros perscrutados, bem como a dados escritores reverenciados.

Com efeito, no que se refere à biblioteca a que, até os dias atuais, devotei-me, elenco, sem titubear, entre os principais responsáveis por entreter meu ser, por instruir meu intelecto e por enlevar meu espírito, os sete volumes da série Harry Potter, de J. K. Rowling, que, no fim da infância, deflagraram meu interesse pela literatura e despertaram meu amor pelos livros; a obra-prima Frankenstein, de Mary Shelley, cuja leitura, aos 16 anos de idade, impactou minha percepção interpessoal e ressignificou minha compaixão cotidiana; os seis escritos de Jane Austen, sobretudo Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Emma, que, no decorrer da adolescência, moldaram meus gostos clássicos, reforçaram meus valores morais e orientaram minha conduta social; e o romance Os Maias, de Eça de Queirós, cuja apreciação, no começo da vida adulta, reestruturou minha compreensão da vulnerabilidade humana, reforçou minha admiração por tramas complexas e enriqueceu minha plenitude de experiência literária.

Em meio aos títulos que conhece, caro(a) leitor(a) do blog, quais seriam os que mais incontestável relevância já teriam exercido em sua vida? Sinta-se à vontade para comentar suas impressões e suas experiências!

Karen Monteiro

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