Uma pequena homenagem a meu livro de cabeceira

Edição de Razão e Sensibilidade, de Jane Austen, publicada, na década de 2000, pela editora Nova Cultural

Um lugar especialíssimo possui, em meu coração, o romance Razão e Sensibilidade, cuja sensível trama, desde que a li, aos 16 anos de idade, não só me cativou, como também muito me inspirou, permitindo que, a exemplo da sensata e compassiva Elinor Dashwood, eu enfrentasse, com dignidade, problemas aparentemente irremediáveis e pessoas irremediavelmente cruéis que marcaram minha vida. O fato de a referida personagem representar tanto a “razão” quanto a “sensibilidade” do título do livro realmente me fascina, uma vez que esse é o equilíbrio correto entre inteligência e coração que todo ser humano deveria buscar em seu cotidiano a fim de adquirir maturidade e, por consequência, sabedoria. Não seria, pois, exagero afirmar que, se Jane Austen não tivesse, de algum modo, cruzado meu caminho, aquilo que vivenciei teria sido insuportável ou mesmo avassalador. Por isso, sou eternamente grata a essa grande amiga em que se transformou, para mim, a mais aclamada escritora inglesa que já existiu. 

Karen Monteiro

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